A economia portuguesa encontra-se de boa saúde. O país vizinho recuperou de uma forte crise nesta ultima década e cumpriu com o Fundo Monetário Internacional devolvendo o resgate inclusivamente de forma antecipada. Há quem fale do milagre económico português. A reconstrucção da economia portuguesa baseia-se no turismo e na construcção, mas também a indústria tem um importante papel. A indústria química portuguesa, em concreto, apresentou nos últimos anos uma notável dinâmica exportadora. Face a essa conjuntura positiva, o Grupo Barcelonesa, com Pedro Alves na liderança, reafirma a sua aposta por este mercado.
Desde quando opera Barcelonesa em Portugal?
Há precisamente nove anos aterramos em Portugal. Com o objectivo de oferecer um melhor serviço comercial e logístico, no início deste ano unimos o País com a Comunidade Autónoma da Galiza, creando uma zona que chamamos PTGAL (Portugal e Galiza). As indústrias de ambas regiões estão históricamente muito unidas e com o facto de pertencerem à União Europeia, identificam-se bastante em termos legislativos, assim que seria lógico que as uníramos numa mesma zona.No global, Portugal e Galiza formam um mercado de 13 milhões de pessoas em 120.000 km2 equivalentes a 20 % da Península Ibérica.
Utilizam estratégias específicas para este mercado?
Contamos com planos de acção específicos. Potenciamos tanto os mercados tradicionais do País, como o mercado têxtil, da cortiça, do calçado, da alimentação ou de tecnologia alimentar bem como os mercados emeergentes como o tratamento do meio ambiente, a energia, os compositos ou a bioquímica.
Que produtos e serviços oferece Barcelonesa em PTGAL?
Oferecemos todo o portfólio de produtos e serviços do Grupo Barcelonesa, salvaguardando algúm produto em concrecto.
Existem novos produtos e serviços em vista?
Estamos constantemente na procura de novos produtos e serviços, assim como empresas representadas, de forma a juntá-los ao nosso portfólio.
Que relevância tem PTGAL para o Grupo Barcelonesa?
PTGAL representa à volta de 7 % do volume total de negócio do Grupo e traçamos como meta chegar aos 10% nos próximos 5 anos.
É uma das apostas de Barcelonesa?
No há dúvida de que PTGAL é umas das grandes apostas do Grupo. Em primeiro lugar, a zona apresenta importantes possibilidades de crescimento. Além disso, conta uma economia local estável e aos mercados galego e portugês há ainda que juntar as ex-colónias lusas, grandes importadores de produtos de Portugal.
Que previsões de negócio tem Barcelonesa para este ano em PTGAL?
Temos previsto finalizar o ano com uma facturação de sete milhões de euros, um 20% mais que em 2018.